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vacine seu bichano.
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Os animais de estimação devem ser vacinados para protegê-los de muitas doenças altamente contagiosas e mortais. Os especialistas concordam que o uso difundido das vacinas dentro do último século impediu a morte e a doença em milhões de animais. Mesmo a vacinação para raiva furiosa, que ataca cães e gatos, e era muito comum antigamente em Santa Catarina e que agora é incomum, é ainda altamente recomendada porque o vírus da raiva continua a estar presente no ambiente.

Ao projetar um programa de vacinação, os médicos veterinários consideram o estilo de vida do animal de estimação, os riscos relacionados à doença, e as características das vacinas disponíveis.

O esquema básico ou essencial de vacinação recomendado para a maioria dos felinos inclui: raiva e a tríplice que protege para: panleucopenia, rinotraqueíte viral e calicivírose. Para cães, também a raiva e a múltipla que protege para cinomoseparvovirose,leptospirose, coronavirose, parainfluenza e hepatite canina. No entanto ainda existem vacinas que podem ser apropriadas às necessidades de certos animais de estimação em particular ou que vivem em determinada região como, por exemplo, as vacinas para leucemia felina no caso dos gatos e tosse dos canis, giárdia ou ainda leischmaniose no caso dos cães. Hoje, uma categoria de vacinas está disponível exclusivamente para clínicos veterinários.

Primeira vacinação com vacina múltipla para cães  ou tríplice para gatos é realizado quando o filhote estiver com 6 semanas de idade e deve receber 3  doses com 4 semanas de intervalo entre cada administração. Cães acima de 4 meses podem receber 2 doses com intervalo de 4 semanas de intervalo.

A partir de 4 meses tanto cães quanto gatos podem ser vacinados para raiva e  uma única dose de vacina é o suficiente, e reforços anuais são recomendados.

Caso o filhote receba uma dose antes dos 45 dias ou 6 semanas, este deverá receber uma quarta dose aos 120 dias. Se você ultrapassou o intervalo de 21 a 30 dias entre as vacinas, então considere que você deverá ter pelo menos 2 doses da vacina múltipla no intervalo de 21-30 dias sendo a última obrigatoriamente próximo dos 120 dias de idade.

Não existem contra-indicações em vacinar cadelas ou gatas no cio, prenhes ou gestando, e amamentando. Mas devemos lembrar que por influências hormonais a vacina pode não provocar uma proteção de 100% no animal.

A vacina só pode ser aplicada em animais sadios, não apresentando qualquer sintoma de doença ou abatimento, alimentando-se bem e tomando água, além de ter as fezes firmes, normais e também fazendo xixi normalmente. Cães ou gatos que estejam realizando qualquer tipo de tratamento devem ser avaliados pelo médico veterinário para determinar se ele pode ou não receber vacinas, mesmo que seja um problema de pele. Lembre-se estamos injetando vírus ou bactérias atenuadas, mas como disse Louis Pauster anteriormente "O vírus não é nada, o terreno é tudo". Ou seja os vírus podem se multiplicam sem controle gerando doenças em um organismo, se encontrarem terreno favorável para isso.

Os médicos veterinários tradicionalmente revacinam anualmente;  visto que as vacinas induzem a uma imunidade que dura pelo menos um ano, e considerando que no Brasil a pressão ambiental dos vírus da raiva, cinomose e parvovirose é muito intensa.

Os programas de vacinação, de um modo geral, devem ser individualizados às necessidades de seus pacientes. Assim para uma mesma espécie animal poderá haver diferentes esquemas de vacinação de acordo com a experiência do veterinário, qualidade da vacina, estilo de vida do animal e mesmo a região em que ele vive.

Alguns animais de estimação são caseiros e têm poucas chances a exposição à doenças infecciosas, já outros são muito expostos a outros animais de estimação e/ou animais selvagens em virtude de suas atividades (adestramento, caça, exposição, agility...), tornando-os mais expostos a traqueobronquite infecciosa ou tosse dos canis, por exemplo. Ainda há outros animais de estimação que vivem em áreas geográficas que as colocam em um risco maior de contrair algumas doenças infecciosas como a leishmaniose nas regiões do sudeste e nordeste do Brasil. As diferenças no estilo de vida ilustram a importância de individualizar um programa de vacinação aos pacientes.

Há riscos no processo de vacinação? As vacinas protegeram milhões de animais da doença e da morte causadas por doenças infecciosas. Todos os procedimentos médicos, entretanto, carregam com elas algum risco.

As reações mais comuns são pequenos nódulos no local onde foi aplicado a vacina, sem provocar dor e que desaparece espontaneamente em 24-48 horas após ser percebido. As reações menos freqüentes são reações alérgicas leves que provocam inchaço da face (angioedema) e urticária e ocorre 1-2 horas após a vacinação e extremamente raros os casos de choques anafiláticos que é uma reação imediata a aplicação da vacina, ambos possuindo tratamento medicamentoso.

Felizmente, no exemplo da vacinação, as respostas adversas sérias são muito infreqüentes. Os médicos veterinários minimizam o risco selecionando com cuidado as vacinas baseados nas necessidades individuais de um animal de estimação e escolhendo locais apropriados para sua aplicação. Esforçando-se para encontrar maneiras de impedir que mesmo estes números limitados de respostas adversas ocorram.

Recomendações:

  • NENHUM FILHOTE DEVE SAIR À RUA OU TER CONTATO COM OUTROS ANIMAIS SEM ESTAR VACINADO;
  • NUNCA DEIXE DE APLICAR AS DOSES ANUAIS E A VACINA ANTI-RÁBICA EM CÃES E GATOS;
  • MESMO ANIMAIS QUE VIVEM PRESOS PRECISAM RECEBER DOSES DE VACINA;
  • NÃO APLIQUE MEDICAMENTOS NO ANIMAL SEM CONSULTAR ANTES UM VETERINÁRIO;
  • MESMO VACINADO, NÃO DEIXE O ANIMAL FICAR EM CONTATO COM BICHOS DOENTES;
  • ANIMAIS CRIADOS COM RESPONSABILIDADE NÃO TRANSMITEM DOENÇAS AOS HOMENS.